lavrar a terra

 

carnaval boneco garrafao de vinho

 A ti Catraia adormeceu

E eu fui devagarinho

Estava cheia de sede

Bebi o garrafão de vinho!

Casaco Pacheco

 O nosso Pacheco

Robusto, já velho

Ele de chapéu preto

A mãe de amarelo

O casaco tão usado

Em tantos carnavais

Está roto, esfarrapado

Não dá para mais!

Agora a sua mae

Que por ele faz tudo

Está a fazer um novo

Para ele vestir no Entrudo!

Carnaval grelo da ti Maria

 Pro grelo está mal

Não há grelo no carnaval!

O Grelo da ti Maria

Está queimado da geada

Foi a praça pro vender

O grelo nao vale nada

SE não fosse o raio do gelo

Ai a pobre da mulher

Vendia bem o seu grelo

Mortinho ninguém o quer !

Ja nao tem concerto o raio do grelo !

Versos parecidos com os de aleixoo

 UMA GOSTA A MAIS

Quem havia de dizer

O que me acontecia

Comia tudo sem saber

Tinha a gota não sabia

Eu que gostava tanto

Duma cerveja fresquinha

Prá gota é um encanto

Que pouca sorte a minha

Ela não escolhe idade

Sejas velho ou novo

Sua força de vontade

Destruir todo um Povo

Começa na articulação

Com comichões insuportáveis

Gasta-se as unhas da mão

Com arranhões incuráveis

Jovem dou-te concelho

Evita todo acidez

Quando chegares a velho

Depois é a tua vez

Gota a gota sem saúde

O corpo fica inchado

Fazer pra que a coisa mude

Deixa o acidez e salgado

Se for uma gota dágua

Essa sim é bem vinda

Quando chove acaba a mágoa

Mas pouco choveu ainda

Vou dar por terminado

Esta verdade versada

Com dedo da mão inchado

Tremo , não se percebe nada --------------------------------

Perguntei ao deus da água

Perguntei ao deus da água

Porque no Algarve não chovia

Dá-me pena tua mágoa

Talvez venha a chover um dia?

São castigos da divindade

Que atinge certas regiões

Que perderam a humildade

Rebeldes sem religiões

É apenas um aviso

Pode vir a piorar

Esse Algarve paraíso

Rebelde pode secar

Porque a natureza divina

De repente se revoltou

Pouco a pouco nos ensina

O que ninguém ensinou

Já não rego tua terra

Estás rico não semeias

Da beira mar á serra

Só vejo aranhas e teias

Não respeitas a fartura

Talvez te venha a faltar

Na tua vida futura

Se a fome se instalar

O pobre come á rica

Os filhos não gostam de nada

O que isso significa?

Tiveram educação errada

Bebem logo ao nascer

Cocas colas adocicadas

Com barrigas a crescer

Alimentações erradas

Vivemos todos errados

Cada um no seu cantinho

Com sangues contaminados

Seguimos um mau caminho

O Algarve está poluído

O que chove são turistas

Pouco a pouco destruído

Do lixo desses artistas

O golfo gasta milhões

De litros d água por dia

Á noite as multidões

Deitam-se ao romper do dia

Talvez tenha um lado bom

Esse castigo divino

Pró homem mudar de tom

E por mão no seu destino _-

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s carros enchem a estrada

Com filas , cedo a começar

Vinho tinto chouriça assada

Todos tem em seu lugar

Somos todos acolhedores

Quem o diz são os forasteiros

Esta terra meus senhores

Foi escolhida por estrangeiros

Era a Festa de S Luis

Agora mudou de nome

A das chouriças é que se diz

Eu diria festa sem fome

Para que toda gente veja

Chouriça assada no pão

As brasas são de carvão

Dão o gosto que se deseja

O chouriço tem segredos

O nosso é do caldeirão

Ao comer lambe-se os dedos

Quando se acaba o pão

Por um dia se esquece

O malvado colesterol

Com um copinho se aquece

Com pão do dia , bem mole

No fim um cafezinho

E um copo de medronho

Volto no meu carrinho

Vir a querença foi um sonho

Para quem gosta de dançar

E não lhe resta mais nada

O Acordionista vai actuar

Pra desfazer a barrigada

Obrigado por terem vindo

Pró ano vai haver mais

Saião de querença sorrindo

Esta festa fás rivais -------------------------

Versos meus escolher aa fotos

 Atenção nao me estou a referir a ninguém , apeteceu me .

Um resto de domingo feliz !

Sei que pareço mal vestida

mas ha muitas que eu conheço

Com cara de introvertidas

Sao aquilo que eu pareço

Mas ja não sei o que faça

Com quadras na prateleira

ca em casa nao acham graça

Vou queimá-las na fogueira

Nao quero contar amigos

Vai ficar tudo comigo

Nao digo tudo o que penso

Mas penso tudo o que digo!

T<emos que nos convencer

Que a maldade nada faz

Que bom seria viver

NUm mundo de amor e paz

Tanta gente bem vestida,

Armando-se em caprichada

Tantas ilusões na vida

De humildade não tem nada

Julgam-me muito inteligente

Mas e fraco o meu saber

Eu ja não sou competente

Ja nao vou mais aprender

nos versos que eu improviso

Toda a gente sabe ler

Mas atenção que eu aviso

Tudo o que eles qurem dizer

Falemos sinceramente,

Como p'ra nós mesmos, a sós;

Lá longe de toda a gente,

Do mundo, e até de nós

Minha arte se se revela

Seja de trás ou de frente

Cai no papel ou na tela

Conforme o artista sente

Pra acabar digo assim;

Esmolas não deem a Santinhos

Fazem antes uma boa aççao

Se deram aos pobrezinhos

Uma fatia de Pão

Batatas colheita aqui porta de casa

 

Batatas colheita

 

Perna partida graca oliva

 Infelizmente já passei por isso ,mas vou vos divertir com a situação!

Um dia frio e nublado

Subi a um telhado

Parece que foi o diabo

Para mim ficou marcado!

Uma amiga me pediu

Para as silvas lhe ir cortar

Às escadas eu subi

Ela ficou a segurar

Não digas nada a ninguém

Assim ela me pediu

E eu disse; está bem

Logo um buraco se abriu

Eu comecei a gritar

Tal era a aflição

Ela lá me foi puxar

E a casa caiu ao chão

Liga para os bombeiros

O que estás a fazer

Ela dizia que não

Que o patrão

padrão

Não podia saber!

Eu chorava;

Eu não sou capaz de andar

Estou em miserável estado

Então vai me a casa levar

Mesmo dentro do atrelado!

Ela lá me trouxe a casa

No atrelado e tapada

Nem sequer tinha a guia

Da carga, a pobre coitada!

Se fosse encontrada G N R

Aí era Iogo multada

Foi o que fui arranjar

Ajudar aquela amiga

Cheguei a casa a sangrar

E uma perna partida !

Mais tarde fui convidada

Para ir a um casamento

Com uma pernas engessada

E um sapato dum jumento

'

Há dias que não se pode sair de casa

Natal com raposa verde e presidente em 2022

 

sementeira de batatas mais a deolinda

 

carnaval casal lar

 

Aniversario da minha nora

 Nao tivemos oportunidade de estarmos presentes no aniversario em AVEIRO entao festejei no dia 9 de Fevereiro aqui e minha casa.
A prenda fi um puf  com uma  tampa one coloquei muitos objetos para os meninos lerem  e adivinhar

saudades cantar

 Dia da Saudade

Se quiser plantar saudade

Escalde bem a semente

Plante num lugar bem seco

Na hora do sol bem quente

Pois se plantar no molhado

Ela cresce e mata a gente

Saudade é uma agonia

Que dá no meio do peito

Coceira no braço esquerdo

Pra quem não tem o direito

Um dia estava a chorar

Lagrimas de felicidades

Perguntou-me uma velhinha

Como quem tem piedade

- Porque choras criatura?

Eu respondi:

- De saudade

Ai que saudade, que saudade

saudades de quando cantava

No tempo da mocidade!

Natal na aldeia em Castanheira de Pera

 

natal 2024 em AVEIRO em casa da Susana