quarta-feira, 29 de abril de 2015

Coçcha de Retalhos

Senhor !!! Outro dia fiz uma colcha de retalhos. Todos os restinhos de pano que guardei iam servir. Ao pegar cada pedaço recordava-me de pessoas, acontecimentos... Como se cada um tivesse uma história para contar.
Não há nenhum quadrado igual, não foi fácil mas consegui, era no tempo que ainda não havia Computador.
Fiz esta colcha um dia
com pedaços de retalho
para cada cor que eu via
que me daria trabalho
várias cores costurei:
Azui verdes e amarelas
e muitas eu misturei
Para que ficassem belas
E a costurar eu pensava
Sobre as nossas diferenças
Era uma mistura danada
De cores e até de crenças
com valores diferentes
e belezas desiguais
muitas vezes coerente
outras vezes cores a mais
Senti-me como um retalhinho
Construindo a humanidde
Costurada com carinho
com amor e com humildade
Hoje fui-lhe pegar
Pois estava numa vitrina
Pus no quarto a enfeitar
Já cheirava a Naftalina
Hoje não acabava esta obra
Já não a conseguia completar
Pois o tempo que me sobra
Eu passo aqui a computar

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Dia de trovoada

Dia de trovoada

Hoje está chuva e trovoada
Estou na Net a matracar
A horta já está regada
Vou para os amigos versejar
E Da cabeça não me sai
Quem comenta o que publico
Meu agradecimento aqui vai
Porque eu contente fico
E quem não quer comentar
Ainda que sem razão
Fica para o lado a olhar
E a jogar na abstenção

Repito aos que nunca comentam
Podendo e devendo fazê-lo
Se eles já ficaram carecas
Que lhes cresça o cabelo

Afinal para que querem amizade
Nunca comentam nada, nem bem nem mal
Estão só a espreitar, é a verdade
Lamento, mas vou o nome deles apagar

Nunca arranjou tacho um poeta
Sabemos que poesia não dá pão a ninguém
Ainda passa por parvo ou pateta
Mas é uma doença que nem cura tem

Nem sequer dá para matar a fome
Vou deixar de perder este tempo
Mas Poesia é um vicio enorme
É só para quem tem talento

A poesia é coisa que nãos e aprende
E não se consegue ensinar a ninguém
Não se compra e nem se vende
Nasce mesmo na barriga da MAE

E a quem me apelida de poeta
Ou meus versos gostam de ler
Através de um beijinho
Eu vos quero agradecer
E continuem a ler
Muitas surpresa vão ter

domingo, 5 de abril de 2015

Chegou a chuva

Felizmente chegou a chuva neste ano de grande seca.
Abençoada por Deus , que riqueza
Água que a terra vem refrescar
Para preservar a natureza
E a semente começa a brotar

Esta chuva simboliza a prosperidade
E faz a alma se sentir mais protegida
Ela alivia o calor do Sol e a ansiedade
Faz recomeçar uma nova vida

Água por Deus abençoada
a chuvinha a cair assim
minha horta já esta´regada
e também o meu jardim

A terra fumegava, estava quente
Após a grande seca e o calor
Agora chegou a chuva felizmente
Agradecemos este milagre ao Senhor

E o céu continua cinzento
Parece que a chuva veio para ficar
E acabar com o sofrimento
Dos nossos bombeiros, que precisam descansar