terça-feira, 16 de agosto de 2022

Amor de Mae Natal

 Amor de Mae

Muitas espécies de amor
O mundo inteiro contém
Mas há um só verdadeiro
Que se chama amor de MÃE!

Castanhas versos jornal

 Cá estou eu nas Regadas a apanhar castanhinhas e também cogumelos mas estes parecem venenosos

E já não dão ás castanhas
O valor de antigamente
Havia festas tamanhas
Que alegravam toda a gente
III
Comiam-se até fartar
E nem nos faziam mal
Mas agora é só provar
Logo elas dão sinal
IV
Bem quentinhas e caladas
Mas depois as atrevidas
Tornma-se disparatadas
Depois de serem comidas
V
Se as comermos ao jantar
E nada a ninguem dizemos
Elas vão apregoar
Que nós castanhas comemos
VI
Sabem bem mas são estranhas
Discutem e armam briga
Porque as malditas castanhas
Não se dão com a barriga
E AGORA PARA RIR:
4 CASTANHAS ASSADAS
E UMA PINGA DE ÁGUA PÉ
2 BEIJINHOS NUMA MOÇA
Faz andar 1 homem em pé
Tenham cautela ao come.las
Mastiguem-nas com jeitinho
E não façam muito esforço
Pode sair um peidinho

Burro rir

 Para rir:

Certo dia que ja lá vai
Passeava o filho mais o Pai
Num prado cheio de flores
Passa um burro bem malhado
Com o coiso pendurado
A pensar nos seus amores
II
Pergunta o menino e bem
olha o que o burro ali tem
o que áquilo paizinho
o pai muito atrapalhado
A gaguejar e corado
O burro está doentinho
III
UM dia passou com a mãe
ia o menino também
deu.se a mesma situação
lá estava o burro á maneira
com aquela parvoeira
até que batia no chao
IV
Mae olhe aquele burrinho
que esta muito doentinho
a senhora até corou
concerteza vai morrer
ele ja está a sofrer
foi o pai que me ensinou
VI
Ora ora disse a mãe
teu pai não regula bem
nem é lição que se desse
ai pobre do meu Joaquim
pois uma doença assim
queria eu que ele tivesse

Flores em vida

 Quando Eu Me Chamar Saudade

Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu ME fui JA embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça ja agora
Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais
Tu, Fernanda Jorge, Sao Colorado e 77 outras pessoas
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penico e seu valor

 


Meu netinho

 


A Loja da Gestosa do senhor Algerino!

 A famosa loja do Sr Algerino na Gestosa Fundeira

E tambem a loja do Sr Manuel Sequeira
Nos tempos da minha infancia
Ainda me lemnbro bem
Havia uma mercearia
À porta da minha Mae!
Nao era nenhum chines
E nem menhum continente
Era um Sehor Marques
Que fiava a toda a gente!
Tinha uma caderneta
pros calotes apontar
E de noite nem dormia
Para tudo confirmar
Açúcar arroz e feijão
Faziam parte da lista
Também sal massa e grão
Seguiam a mesma pista
Ali tudo era apontado
Quer fosse petróleo ou vinho
Também o feijão arraiado
E a banha e o toucinho
Não esquecendo o café
O sabão e a palha d'aço
A groselha e o capilé
A vassoura e o capacho
Também cebolas e batatas
E o azeite é claro
E o atum tirado da lata
Também a farinha amparo
Naquele livro estreitinho
Tudo ficava apontado
E era aquele o caminho
Logo que vinha o ordenado
Depois das dívidas pagar
O dinheiro desaparecia
E de novo começavam
As dívidas na mercearia
Era pouco o que sobrava
E outras despesas havia
Contra a miséria se lutava
P'ra ter as contas em dia
Tempos de sofrimento
Vivendo do essencial
Escasseava o alimento
E o pobre vivia mal
Era assim o seu viver
Só trabalhar trabalhar
Mal ganhando p'ró comer
E sem se poder queixar
O livro nunca esquecia
E o que nele era apontado
Pagando na mercearia
E mantendo o nome honrado
Que grande diferença havia
Entre o pobre e o abastado
O pobre pouco podia
E era olhado de lado
Recordo aquele livrinho
Onde tudo se apontava
O mesmo era alto e estreitinho
Mas ali nada falhava."

Matançca do porco em 1959

 


Visita dos primos do Brasil