quarta-feira, 15 de abril de 2015

Dia de trovoada

Dia de trovoada

Hoje está chuva e trovoada
Estou na Net a matracar
A horta já está regada
Vou para os amigos versejar
E Da cabeça não me sai
Quem comenta o que publico
Meu agradecimento aqui vai
Porque eu contente fico
E quem não quer comentar
Ainda que sem razão
Fica para o lado a olhar
E a jogar na abstenção

Repito aos que nunca comentam
Podendo e devendo fazê-lo
Se eles já ficaram carecas
Que lhes cresça o cabelo

Afinal para que querem amizade
Nunca comentam nada, nem bem nem mal
Estão só a espreitar, é a verdade
Lamento, mas vou o nome deles apagar

Nunca arranjou tacho um poeta
Sabemos que poesia não dá pão a ninguém
Ainda passa por parvo ou pateta
Mas é uma doença que nem cura tem

Nem sequer dá para matar a fome
Vou deixar de perder este tempo
Mas Poesia é um vicio enorme
É só para quem tem talento

A poesia é coisa que nãos e aprende
E não se consegue ensinar a ninguém
Não se compra e nem se vende
Nasce mesmo na barriga da MAE

E a quem me apelida de poeta
Ou meus versos gostam de ler
Através de um beijinho
Eu vos quero agradecer
E continuem a ler
Muitas surpresa vão ter

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