Hoje fiz de formiga na floresta!
As pessoas de hoje acomodam-se muito e nao lutam para poder suportar as tempestades da vida!
Pois é, hoje foi uma manha bem cansativa a arranjar lenha para o Inverno, uma formiga em ponto grande!
O “trabalho de formiguinha” de hoje em dia é aquilo que as pessoas não estão acostumadas a ter, nem a ver: constância, velocidade, palavra e consideração. As cigarras de hoje passam por cima de tudo isso se for preciso, para dançarem com os vagalumes até o chão no camarote.
Então, na minha fábula, o inverno chega, o fogo de palha apaga, as cigarras cantam até explodirem, e os restos mortais delas são recolhidos pelas formigas junto com as folhas e frutos, para alimentar o formigueiro no auge do inverno congelante. E aquele som estridente e chato no início da primavera não é da cigarra, e sim das formigas bocejando, pois começa mais um verão, e precisam daquele trabalho árduo, insignificante e pouco “inovador” que é simplesmente: baixar a cabeça e fazer o que tem que ser feito.
Eu sou como uma formiga obstinada por seu alimento… Não importa a que distância ele está… que obstáculos ela tenha que vence....mas nunca desisto!
Só depois de ter o celeiro cheio e pronto para enfrentar o proximo inverno!
Seria bom para o planeta
Se limpassem o esteiro
Limpavam a floresta
E poupavam muito dinheiro
Tendo a cigarra em cantigas
Passado todo o verão
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga,
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brilho,
Algum grão com que manter-se
Té voltar o aceso estio.
- "Amiga", diz a cigarra,
- "Prometo, à fé d'animal,
Pagar-vos antes d'agosto
Os juros e o principal."
A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso junta.
- "No verão em que lidavas?"
À pedinte ela pergunta.
Responde a outra: - "Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora."
- "Oh! bravo!", torna a formiga.
- "Cantavas? Pois dança agora!"
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