sábado, 23 de abril de 2011

Recados da crise

Aprendi que ninguém é perfeito
Diverge deste ou daquele jeito
Mas é sempre um cidadão
E se a política o apaixona
Nesta época pouco abona
Tudo ralha e ninguém tem razão

Então se ela é dura
E sem querer fazer censura
Vou deixar aqui um aviso
Pra ser político prestável
E também ser aceitável
Tem de estar onde é preciso.

Também aprendi a respeitar
Que para bem governar
Existe um bom mandamento
Porque estando a Pátria a sofrer
Não se pode deixar morrer
Mas salvar enquanto há tempo.

São as tais oportunidades
Onde se exigem responsabilidades
De quem pela política vai ganhando
E não desperdiçar a convergência
Ainda que se faça exigência
Porque o País está precisando.

Assim faço um apelo
Aos tidos com mais zelo
Que representam Portugal
Não o deixem na miséria
Porque em toda esta matéria
Toda a gente fica mal.

Sabemos das dificuldades
Mas usando boas vontades
Com os impostos a crescer
Agora sem entendimento
Neste próximo orçamento
O pobre Povo irá sofrer

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