terça-feira, 7 de agosto de 2012

Vivi, amei, trabalhei, lutei, sonhei, porém nunca consegui alcançar os meus objectivos



Fiz de mim o que não soube, foi verdade
E o que podia fazer não o fiz
Ninguém me deu uma oportunidade
E o meu destino foi um pouco infeliz

Só sei que este haver entre mim e a vida
Aparece sempre uma sombra que me impede
Se tento falar o que penso minha boca fica ressequida
Engulo a saliva, no sabor da própria sede

Tenho a certeza que nasci com um sonho indeciso
Ensinar o bem e querer salvar o mundo
mas a vida para mim não foi esse Paraíso
Mas um chão do pobre e do vagabundo

Ninguém vê as minha lágrimas, mas choro
Por magicar e pensar que tudo me repele
Se não estou inspirada teimo em escrever
E os versos vão deslizando no papel

Sou poeta ignorada e vim ao mundo sem saber
Que vinha a ser aquilo que hoje sou
Faço coisas malucas, mesmo sem querer
Chego a perder o rumo, sem saber onde vou

vou dar fim a estas rimas, nem sei aquilo que são
faço muitas, e a escrever me confundo 
Sempre os faço de alma e de coração
Quando partir os deixo cá neste mundo

E vivam todos os poetas e escritores
É mesmo assim que me vou despedir
Para os que partiram os meus louvores
E sucesso para os que ainda estão para vir



4 comentários:

  1. Em frente, cara amiga, Carmicita.
    Tem dentro de si a esperança de ajudar a construir um mundo melhor.
    Mas o seu destino maduro, acaba por ser em parte como Camões " estrelas infelizes me obrigaram/ como livre-arbítrio mo não deram."
    Mas, vai vencendo, tudo será melhor à seu frente, jamais temendo, mas amar cada vez mais. Um abraço do amigo Delmar

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  2. Não conhecia esta tua veia poética. Mas com toda a sinceridade, eu gostei muito dos poemas que li aqui. Continua pois tens um dom que não deves deixar morrer.
    Parabéns

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  3. Olá boa noite.... Muito parabéns pela opção tomada beijinhos...

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  4. Obrigado pela vossa força amigos! Beijinhos

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