Fiz de mim o que não soube, foi verdade
E o que podia fazer não o fiz
Ninguém me deu uma oportunidade
E o meu destino foi um pouco infeliz
Só sei que este haver entre mim e a vida
Aparece sempre uma sombra que me impede
Se tento falar o que penso minha boca fica ressequida
Engulo a saliva, no sabor da própria sede
Tenho a certeza que nasci com um sonho indeciso
Ensinar o bem e querer salvar o mundo
mas a vida para mim não foi esse Paraíso
Mas um chão do pobre e do vagabundo
Ninguém vê as minha lágrimas, mas choro
Por magicar e pensar que tudo me repele
Se não estou inspirada teimo em escrever
E os versos vão deslizando no papel
Sou poeta ignorada e vim ao mundo sem saber
Que vinha a ser aquilo que hoje sou
Faço coisas malucas, mesmo sem querer
Chego a perder o rumo, sem saber onde vou
vou dar fim a estas rimas, nem sei aquilo que são
faço muitas, e a escrever me confundo
Sempre os faço de alma e de coração
Quando partir os deixo cá neste mundo
E vivam todos os poetas e escritores
É mesmo assim que me vou despedir
Para os que partiram os meus louvores
E sucesso para os que ainda estão para vir
Em frente, cara amiga, Carmicita.
ResponderEliminarTem dentro de si a esperança de ajudar a construir um mundo melhor.
Mas o seu destino maduro, acaba por ser em parte como Camões " estrelas infelizes me obrigaram/ como livre-arbítrio mo não deram."
Mas, vai vencendo, tudo será melhor à seu frente, jamais temendo, mas amar cada vez mais. Um abraço do amigo Delmar
Não conhecia esta tua veia poética. Mas com toda a sinceridade, eu gostei muito dos poemas que li aqui. Continua pois tens um dom que não deves deixar morrer.
ResponderEliminarParabéns
Olá boa noite.... Muito parabéns pela opção tomada beijinhos...
ResponderEliminarObrigado pela vossa força amigos! Beijinhos
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