O meu dono sempre foi meu amigo
Então eu sempre amigo dele
Sempre brincou comigo
E eu brincava também com ele.
De repente, não sei como, mas ficou meu inimigo
Meteu-me num saco e começou a andar
Pensei que fosse para me dar algum castigo
Mas infelizmente foi para me abandonar
Deixou-me na selva esquecido
Ainda tenho esperanças de ele voltar
Quando vir que estou ferido e perdido
Voltará para me abraçar
Mas esperei, esperei ninguém voltou,
Nunca mais fui procurado
Sozinho, e a sofrer muito estou
Agora sim sei, fui abandonado
Tenho fome, sede, e estou cansado
Dói-me o corpo, sinto-me doente,
Fui escorraçado, pontapeado e apedrejado
Fui maltratado por gente indecente
Mas um dia Deus se lembrou de mim e tudo mudou:
Alguém me acolheu e me tratou,
Apesar de estar manco doente e cego
À pessoa bondosa que me ajudou,
eu lhe agradeço, pois devolveu-me o meu ego.
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