Confesso que acho uma piada enorme as longas filas de homens que neste dia alinham desesperadamente nas floristas ou percorrem os corredores calóricos dos hipermercados. Parece que só neste dia se lembram de oferecer algo criativo e original porque isso requer algum tempo de meditação, as flores ou chocolates são sempre a opção mais fácil.
Sinceramente acho ridículo todo este NEGÓCIO à volta do dia dos namorados. Muito mal está uma relação que, só por ser dia dos namorados, as pessoas se lembram de oferecer prendas, fazer um jantar romântico ou dar um passeio juntas.
Esperar 1 ano para fazer algo especial ou simplesmente para dizer amo-te é, no mínimo triste. Uma relação constrói-se e celebra-se dia a dia.
Claro que não é fácil, é óbvio que dá muito trabalho, mas nada na vida se alcança sem trabalho, sem suor, sem tempo, e sem dedicação.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
A broa de milho
Nada melhor para iniciar o ano que falar num alimento tão importante como o pão. O pão um nome que todos nós pronunciamos diariamente, e uma das primeiras palavras que aprendemos a dizer.
Reavivando as memórias de criança recordo que a minha mãe cozia a broa todas as semanas, o processo iniciava-se na véspera, com a moagem de 1 saco de milho que eu levava à cabeça ao moinho, onde era transformado em farinha,o moleiro tirava a “maquia” era assim que se chamava , eu trazia o saco para casa.
À mistura de farinha e água quente era acrescentado o fermento, chamado de crescente, que era um pouco de massa guardada da anterior amassadura. Este fermento era indispensável à levedura da massa. Depois de preparada a massa , esta era aconchegada num dos cantos da masseira, depois era feita a tradicional
benção. A minha avó rezava assim: Em nome do pai e do filho e do Espírito Santo, São Vicente te acrescente, S. Mamede te levede, e São João te faça pão.
Eu tento manter a tradiçaõ e cozo a broa muitas vezes, principalmente quando se reúne a família cá em casa, todos gostam muito da minha broa, faço igualzinha à da minha mae já naõ preciso de ir ao moinho porque o padeiro traz-me a farinha já peneirada o que é muito mais prático, com respeito à bênção, é óbvio que não perco tempo com essas crendices, e a broa mesmo sem rezas nem cruzes fica sempre muito boa e com o sabor de antigamente.
Aqui está a prova da verdade, bom apetite.
Reavivando as memórias de criança recordo que a minha mãe cozia a broa todas as semanas, o processo iniciava-se na véspera, com a moagem de 1 saco de milho que eu levava à cabeça ao moinho, onde era transformado em farinha,o moleiro tirava a “maquia” era assim que se chamava , eu trazia o saco para casa.
À mistura de farinha e água quente era acrescentado o fermento, chamado de crescente, que era um pouco de massa guardada da anterior amassadura. Este fermento era indispensável à levedura da massa. Depois de preparada a massa , esta era aconchegada num dos cantos da masseira, depois era feita a tradicional
benção. A minha avó rezava assim: Em nome do pai e do filho e do Espírito Santo, São Vicente te acrescente, S. Mamede te levede, e São João te faça pão.
Eu tento manter a tradiçaõ e cozo a broa muitas vezes, principalmente quando se reúne a família cá em casa, todos gostam muito da minha broa, faço igualzinha à da minha mae já naõ preciso de ir ao moinho porque o padeiro traz-me a farinha já peneirada o que é muito mais prático, com respeito à bênção, é óbvio que não perco tempo com essas crendices, e a broa mesmo sem rezas nem cruzes fica sempre muito boa e com o sabor de antigamente.
Aqui está a prova da verdade, bom apetite.
Dia dos amigos
Sendo hoje dia 21 de Janeiro o dia dos amigos decidi fazer estes versos para enriquecer um pouco o meu blog.
Abençoados os que possuem amigos
Os que os têm sem os pedir
Porque amigo não se compra nem se vende
Amigo agente tem que sentir!
Benditos os que sofrem pelos amigos
Os que falam simplesmente com o olhar
Os que escutam as nossas mágoas
Aqueles com quem podemos desabafar!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros
Aqueles que não nos deixam cair na solidão
Que por nós lutam, que são guerreiros
Que são a nossa base, quando nos falta o chão!
Benditos os que guardam os amigos no coração
Os que oferecem seu ombro para chorar
Todos aqueles que têm o dom do perdão
Que nas horas difíceis nos vêem consolar!
E que este ano possamos acreditar
Que o poder não derrube a nossa amizade
Que todos os amigos possam festejar
O amor, a Paz e a Fraternidade!
Vamos todos multiplicar amizade com o coração
Espalhá-la pelos blogs sem parar
E nesta regra não existe excepção
Se a dividir-mos ela se vai multiplicar!
Meus queridos leitores que me acarinham
Quero desejar-vos muita saúde e alegria
Que o sol brilhe intensamente na vossa vida
E também para todos os amantes da Poesia!
Feliz dia dos AMIGOS!
Abençoados os que possuem amigos
Os que os têm sem os pedir
Porque amigo não se compra nem se vende
Amigo agente tem que sentir!
Benditos os que sofrem pelos amigos
Os que falam simplesmente com o olhar
Os que escutam as nossas mágoas
Aqueles com quem podemos desabafar!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros
Aqueles que não nos deixam cair na solidão
Que por nós lutam, que são guerreiros
Que são a nossa base, quando nos falta o chão!
Benditos os que guardam os amigos no coração
Os que oferecem seu ombro para chorar
Todos aqueles que têm o dom do perdão
Que nas horas difíceis nos vêem consolar!
E que este ano possamos acreditar
Que o poder não derrube a nossa amizade
Que todos os amigos possam festejar
O amor, a Paz e a Fraternidade!
Vamos todos multiplicar amizade com o coração
Espalhá-la pelos blogs sem parar
E nesta regra não existe excepção
Se a dividir-mos ela se vai multiplicar!
Meus queridos leitores que me acarinham
Quero desejar-vos muita saúde e alegria
Que o sol brilhe intensamente na vossa vida
E também para todos os amantes da Poesia!
Feliz dia dos AMIGOS!
domingo, 16 de janeiro de 2011
Chorei na barriga da mãe
Ainda hoje não consegui perceber
Que chorei na barriga da minha mãe
Certamente que não queria nascer
Será que como eu há mais alguém?
A minha mãe sempre contava
Quando a nossa família se reunia
Que teve seis filhos, coitada
E só eu chorei como por magia
E quando nasci, de chorar não parava
Não era por ter nascido
Se calhar já adivinhava
Que o mundo andava perdido!
Por isso os versos que eu escrevo
Saem-me da palma da mão
A tinta sai-me dos olhos
E a pena do coração!
Que chorei na barriga da minha mãe
Certamente que não queria nascer
Será que como eu há mais alguém?
A minha mãe sempre contava
Quando a nossa família se reunia
Que teve seis filhos, coitada
E só eu chorei como por magia
E quando nasci, de chorar não parava
Não era por ter nascido
Se calhar já adivinhava
Que o mundo andava perdido!
Por isso os versos que eu escrevo
Saem-me da palma da mão
A tinta sai-me dos olhos
E a pena do coração!
A matança do porco
Na minha infância a criação de porcos estava muito enraizada, sendo determinante para o sustento das famílias que nesse tempo eram muito numerosas, praticamente não havia quem não o fizesse.
Normalmente eram comprados nas feiras mais próximas, ou aos porqueiros que andavam de terra em terra com uma camioneta carregada de suínos. A alimentação destes animais era constituída praticamente com restos de comida (a chamada lavagem) e produtos agrícolas tais como as batatas, couves, abóboras frutas e também bolotas que eram apanhadas debaixo dos sobreiros.
Conseguida a engorda combinava-se a matança (geralmente em Dezembro ou em Janeiro) um dia marcante para miúdos e graúdos).
Tudo se iniciava alguns dias antes quando íamos buscar molhos de carquejas que eram postas a secar para depois chamuscar o animal. Tinha que se convidar o matador mais alguns homens para ajudar a amarrar o porco ao banco onde ia ser sacrificado. Morto o bicho o sangue era aproveitado para a confecção de morcelas, ou deixava-se coalhar para mais tarde guisar. De seguida, o animal era chamuscado com as respectivas carquejas que já se encontravam secas, e todo raspado com uma telha. Só depois é que era levado para uma loja e pendurado no chambaril (uma peça de madeira manualmente curvada) pelas patas traseiras.Só então era aberto, sendo retiradas as tripas para um alguidar, posteriormente estas eram lavadas com água corrente para serem utilizadas na confecção das chouriças. No dia seguinte o porco era desmanchado separando-se as diversas partes da carne. A gordura era transformada em banha numa panela de ferro, os lombos, o entrecosto e os presuntos eram postos na salgadeira, e assim serviam de alimento para a família durante todo o ano. Os presuntos depois de salgados eram untados com colorau e azeite, e eram comidos só em datas especiais.
Na semana seguinte à matança a minha mãe com a ajuda da minha avó faziam o fumeiro; morcelas, moras, farinheiras e chouriços que eram secos no caniço e depois conservados em azeite, A matança do porco era sempre um acontecimento social e festivo que, para além de ajudar a manter viva a tradição, dava de comer a toda a família até ao ano seguinte.
Era assim no meu tempo de criança à cerca de 40 anos! E nós, pobres, éramos felizes. E ricos sem
o sabermos!...
Normalmente eram comprados nas feiras mais próximas, ou aos porqueiros que andavam de terra em terra com uma camioneta carregada de suínos. A alimentação destes animais era constituída praticamente com restos de comida (a chamada lavagem) e produtos agrícolas tais como as batatas, couves, abóboras frutas e também bolotas que eram apanhadas debaixo dos sobreiros.
Conseguida a engorda combinava-se a matança (geralmente em Dezembro ou em Janeiro) um dia marcante para miúdos e graúdos).
Tudo se iniciava alguns dias antes quando íamos buscar molhos de carquejas que eram postas a secar para depois chamuscar o animal. Tinha que se convidar o matador mais alguns homens para ajudar a amarrar o porco ao banco onde ia ser sacrificado. Morto o bicho o sangue era aproveitado para a confecção de morcelas, ou deixava-se coalhar para mais tarde guisar. De seguida, o animal era chamuscado com as respectivas carquejas que já se encontravam secas, e todo raspado com uma telha. Só depois é que era levado para uma loja e pendurado no chambaril (uma peça de madeira manualmente curvada) pelas patas traseiras.Só então era aberto, sendo retiradas as tripas para um alguidar, posteriormente estas eram lavadas com água corrente para serem utilizadas na confecção das chouriças. No dia seguinte o porco era desmanchado separando-se as diversas partes da carne. A gordura era transformada em banha numa panela de ferro, os lombos, o entrecosto e os presuntos eram postos na salgadeira, e assim serviam de alimento para a família durante todo o ano. Os presuntos depois de salgados eram untados com colorau e azeite, e eram comidos só em datas especiais.
Na semana seguinte à matança a minha mãe com a ajuda da minha avó faziam o fumeiro; morcelas, moras, farinheiras e chouriços que eram secos no caniço e depois conservados em azeite, A matança do porco era sempre um acontecimento social e festivo que, para além de ajudar a manter viva a tradição, dava de comer a toda a família até ao ano seguinte.
Era assim no meu tempo de criança à cerca de 40 anos! E nós, pobres, éramos felizes. E ricos sem
o sabermos!...
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Afinal quem sou eu?
Sou a tal ”carmicita”, uma pessoa um tanto misteriosa!...
Quando todos julgam que estou vencida, derrotada... eu ressurjo... renasço das cinzas e das dores. Às vezes ferida e machucada, mas cada vez mais forte e com mais vontade de lutar.
Sou guerreira sou valente,
não me quero deixar abater,
o meu objectivo é poder,
a amizade com os meus amigos fortalecer!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Com a entrada do novo ano decidi, começar a fazer coisas novas e diferentes. Uma delas foi criar o meu próprio blog, onde penso contar um pouco da minha vida, o que gosto, o que não gosto, e tentar aperfeiçoar a minha escrita.
Desejo transmitir amor e paz a todas as pessoas que sobre ele se debrucem. Sou simplesmente a Carmicita que vos tentará ajudar a não cair na monotonia destas terras desertificadas.
Desejo transmitir amor e paz a todas as pessoas que sobre ele se debrucem. Sou simplesmente a Carmicita que vos tentará ajudar a não cair na monotonia destas terras desertificadas.
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