Sou doente pelo fado
Vou com ele a qualquer lado
E se não vou faço fita
E quando ouço uma guitarra
Canto o fado com tal garra
Que o povo delira e grita
Ah fadista..grande pantera do fado
Mostra lá como se canta
Grita o povo entusiasmado
E eu puxo pela garganta
Até a voz me doer
Nas costas ponho uma manta
Isto para mim é que é viver
É uma doença que tenho
sem tratamento nem cura
E eu puxo pela garganta
Até a voz me doer
Nas costas ponho uma manta
Isto para mim é que é viver
É uma doença que tenho
sem tratamento nem cura
Mesmo que esteja a sofrer
Sei que ninguém me seguraMas é doença que não mata
E cantada com doçura
Consegue animar a malta
Viverei sempre para o fado
A minha ideia nao muda
Esta´-me na veia do sangue
Esta fadistice aguda
Dizem que herdei do meu pai
Coitado que já lá vai
Mas que lá do céu me ajuda
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