segunda-feira, 14 de julho de 2014

Adoro cantar o fado


Tenho a mania que canto
Sou doente pelo fado
Vou com ele a qualquer lado
E se não vou faço fita
E quando ouço uma guitarra
Canto o fado com tal garra
Que o povo delira e grita





Ah fadista..grande pantera do fado

Mostra lá como se canta
Grita o povo entusiasmado
E eu puxo pela garganta
Até a voz me doer
Nas costas ponho uma manta
Isto para mim é que é viver

É uma doença que tenho
sem tratamento nem cura
Mesmo que esteja a sofrer
Sei que ninguém me segura
Mas é doença que não mata
E cantada com doçura
Consegue animar a malta

Viverei sempre para o fado
A minha ideia nao muda
Esta´-me na veia do sangue
Esta fadistice aguda
Dizem que herdei do meu pai
Coitado que já lá vai
Mas que lá do céu me ajuda


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