sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O PENICO E SEU VALOR
Penico de baixo da cama
De trás da colcha espreitando
É uma figura bacana
Para quem aflito vai estando
Existem de várias matérias
Á os de barro vidrado
De plastico de várias cores
Lindos são os esmaltados
Noutros tempos desempenhou
Sua missão com valor
Não fazendo destinção
Fosse senhora ou senhor
Hoje em dia já não entra
Em qualquer quarto privado
Já se vê em alguns sitios
Todo ele bem decorado
Agora já reformado
De patrões que bem serviu
Se manteve sempre calado
De tantas coisas que viu

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Alimentação

16-10-14

Sendo hoje o dia mundial da alimentaçaõ não podia deixar de fazer uns versinhos:

Devemos ter cuidado
Com a nossa alimentação
Não comer demasiado
Para fazer a digestão
II
Massas, batatas e pão
Carne, leite e derivados
Arroz, fruta, e até grão
Não devem ser dispensados
III
Devemos comer com moderação
Tudo um pouco sem abusar
Porque se for comilão
Decerto vai engordar!
IV
Os alimentos saudáveis
Ajudam o teu corpo a funcionar
Hortaliça e verduras
Não devemos dispensar!
V
Beneficia a saúde
SE muito leite beber!
Pra ter ainda mais cálcio
Queijo e iogurtes devemos comer!
VI
E com respeito ao ovo
Não se deve abusar!
É muito rico em gordura
E o colesterol vai aumentar!
VII
O açúcar faz muito mal
E do sal há que ter medo
E está a ver que afinal
Viver bem não tem segredo

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Como OS TEMPOS MUDARAM

No tempo da minha infância
Nossa vida era normal
Nunca me foi proibido
Comer muito açúcar ou sal
Bebi leite ao natural
Da minha vaca Quitéria
E nunca fiquei de cama
Com uma doença séria
A minha barriga da miséria
Tirei com tranquilidade
Do pão com muita manteiga
Hoje só resta a saudade
A vida ficou sem graça
por causa da obesidade
Não se pode comer massa
Mas eu comi sempre á vontade
comi ovo frito e ovo mol
Eu comi ovo à vontade
Hoje só falam em colesterol
ma que grande barbaridade
Vi o meu tio conduzir
Numa total confiança
Sem apoio, sem air-bag
Sem cinto de segurança
E eu no banco de trás
Fazia a maior festança
E
Por ter sido reprovado
Ninguém ia ao psicólogo
Nem se ficava frustrado
Quando isso acontecia
A gente só repetia
Até que fosse aprovado
Não tinha superdotado
Nem a tal dislexia e hiperactividade
É coisa que não se via
Falta de concentração
Se curava com um chapadão
E disso ninguém morria
Nesse tempo se bebia
Água vinda da torneira
De uma fonte natural
Ou até de uma mangueira
E essa água engarrafada
Que diz-se esterilizada
Nunca esteve á nossa beira
Para a gente era brincadeira
Ter perna ou braço engessado
Ter alguns dentes partidos
Ou um joelho arranhado
Meu Pai guardava o veneno
Sem chave e sem cadeado
Em um armário pequeno
sem ter qualquer cuidado
E nunca fui envenenado
Eu aboli todos os medos
Apostando umas carreiras
Sem usar cotoveleiras
Pra correr de bicicleta
Nunca usei, feito uma atleta,
Capacete ou joelheiras
Tomava banho de mar
Na estação do verão
Quando o Tio Algerino nos levava
Em cima de um caminhão
Não voltava bronzeada
Mas com o corpo queimado
Parecendo um camarão
Sem ter tanta evolução
O Playstation não havia
E nenhum jogo de vídeo
Naquele tempo existia
Não tinha videocassete
Muito menos internet
Como se tem hoje em dia
Fui feliz a vida inteira
Sem usar um celular
De manhã ia pra aula
Mas voltava pra almoçar
Minha mae nao se preocupava
Pois sabia que eu chegava
Sem precisar avisar
Começava-se a trabalhar muito cedo
para os irmãos ajudar a criar
Tudo trabalhava sem medo
Agora é crime jovem a laborar
Porque hoje a sociedade
Essa visão não alcança
E proíbe qualquer pai
Dar trabalho a uma criança
Prefere ver nossos filhos
Vivendo fora dos trilhos
Num mundo sem esperança
A vida era bem mais mansa,
Com um pouco de insensatez.
Eu me lembro com detalhes
De tudo que a gente fez,
Por isso tenho saudade
E hoje até sinto vontade
De ser criança outra vez...

terça-feira, 14 de outubro de 2014

humildade

Ser Humilde

Com os superiores temos de ser humildes
É a nossa obrigação, ter delicadeza
Ser humilde com os colegas é cortesia
E com os inferiores é uma grande Nobreza

Humildade é quando calamos a nosa insensatez
Quando diminuimos a nossa ganancia
Quando baixamos bem o nosso nariz
Humildade passa  por cima de qualquer arrogância

Nós nos tornamos grandes e nobres
quando o nosso orgulho é diminuido
quando não sentimos vegonha de ser pobres
Quando não cobiçamos  o fruto que é proibido

A humildade cabe em todo o lado
transmite a paz o amor e faz sorrir
É um pedaço do céu e  a voz de Deus
Mas que muitos não conseguem ouvir

 Acabe com o sofrimento da pessoa que ofendeu
Decerto alivia a consciência e pratica o bem
A humildade exprime, uma das raras certezas
A de que ninguém é superior a ninguém.

Fazei Senhor que minha humildade
 seja como a chuva desejada
Que eu possa ajudar é perdoar
A quem me inveja a minha caminhada

Acredita:


Que Deus é tão poderoso que nos dá liberdade para semearmos o que quisermos,,mas ele é tão justo que só nos deixa colher o que plantamos


O amor é  sempre paciente e generoso nunca é invejoso não e rude nem egoísta não se ofende nem se recente mas se regozija com a verdade.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014









Era uma vez um banqueiro
· À D. Isabel ligado.
· Vive do nosso dinheiro,
· Mas nunca está saciado.
· Vai daí, foi a Belém
· E pediu ao presidente
· Que à sua Isabel, também,
· Desse um job consistente.
· E o bom do Dom Cavaco
· Admitiu a senhora,
· Arranjando-lhe um buraco
· E o cargo de consultora.
· O banqueiro é o Fernando,
· Conhecido por Ulrich,
· E que diz, de vez em quando,
· «Quero que o povo se lixe!».
· E o povo aguenta a fome?
· «Ai aguenta, aguenta!».
· E o que o povo não come
· Enriquece-lhe a ementa.
· E ela, D. Isabel,
· Com Cavaco por amigo.
· Não sabe da vida o fel
· Nem o que é ser sem-abrigo.
· Cunhas, tachos, amanhanços,
· Regabofe à descarada.
· É fartar, que nós, os tansos,
· Somos malta bem-mandada.
· Mas cuidado, andam no ar
· Murmúrios, de madrugada.
· E quando o povo acordar
· Um banqueiro não é nada.
· É só um monte de sebo,
· Bolorento gabiru.
· Fora do banco é um gebo,
· Um rei que passeia nu.
· Cavaco, Fernando Ulrich,
· Bancos, Troikas, Capital.
· Mas que aliança tão fixe
· A destruir Portugal!
Tempo chuvoso aumentam as gripes, e eu estou com muita tosse.
Tenho uma tosse esquisita,
Mais comprida que o dia.
Minha goela se irrita,
Tomara que essa maldita
Não vire pneumonia!
A estúpida não pára,
Dia e noite me azucrina.
A nojenta nunca mais sara,
Já tomei chá de taquara
E xarope de creolina!
Estive até tarde na net
estava a ficar com frio
continuei a meter a disquete
mas senti um grande arrepio
só sai pra me deitar, quando o marido
zangado, me mandou um assobio
Fui ao médico e diise:
Na boca tenho um amargôr
Que não tem o que adoce!
Tenha paciência doutor!
Mas na“Era do Computador”
devia haver soluçao para a dor
E muito mais para a Tosse