Era uma vez um banqueiro
· À D. Isabel ligado.
· Vive do nosso dinheiro,
· Mas nunca está saciado.
· Vai daí, foi a Belém
· E pediu ao presidente
· Que à sua Isabel, também,
· Desse um job consistente.
· E o bom do Dom Cavaco
· Admitiu a senhora,
· Arranjando-lhe um buraco
· E o cargo de consultora.
· O banqueiro é o Fernando,
· Conhecido por Ulrich,
· E que diz, de vez em quando,
· «Quero que o povo se lixe!».
· E o povo aguenta a fome?
· «Ai aguenta, aguenta!».
· E o que o povo não come
· Enriquece-lhe a ementa.
· E ela, D. Isabel,
· Com Cavaco por amigo.
· Não sabe da vida o fel
· Nem o que é ser sem-abrigo.
· Cunhas, tachos, amanhanços,
· Regabofe à descarada.
· É fartar, que nós, os tansos,
· Somos malta bem-mandada.
· Mas cuidado, andam no ar
· Murmúrios, de madrugada.
· E quando o povo acordar
· Um banqueiro não é nada.
· É só um monte de sebo,
· Bolorento gabiru.
· Fora do banco é um gebo,
· Um rei que passeia nu.
· Cavaco, Fernando Ulrich,
· Bancos, Troikas, Capital.
· Mas que aliança tão fixe
· A destruir Portugal!
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