segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sogro

Se o meu sogro fosse vivo fazia hoje 87 anos.
Recordo o meu sogro com saudade
já ouvi várias vezes que, quando casamos, nos unimos não só com o nosso companheiro, mas com sua família. Geralmente é dito como algo pejorativo. Graças ao bom Deus, o fato de me “casar” com a família de minha esposo nunca foi um problema para mim. Sempre me senti acolhida, bem recebida. Não quero deixar de reconhecer a relevância de meus sogros e meus cunhados e de minhas cunhados no meu casamento. No entanto, hoje, gostaria de falar sobre meu sogro que foi cruelmente atropelado já há cerca de 10 anos atirando com ela para a acma do hospital vindo depois a falecer passados alguns meses após o acidente:
Meu querido sogro nunca te esqueço
Ficarás para sempre no meu coração
Partiste para sempre, já me convenço
Ceifou-te a vida aquele malvado camião
Quando ao hospital te ia visitar
Sempre me pedias para te trazer
Eu vinha-me embora a chorar
Porque sabia que ficavas ali a sofrer
De Coimbra te mandaram para Pombal
Andaram contigo aos tombos que maldade
E eu levava a minha sogra para te irmos visitar
Fiz tudo que estava ao meu alcance foi verdade
Mais tarde mandaram-te para casa
Fui eu própria que te fui buscar
Tinhas um ar de felicidade
De há tua casinha regressar
Mas as coisas pioraram
E para Coimbra voltaste então
Mais tarde voltaste para as Regadas
Mas infelizmente já no caixão
Na capela das Regadas foste velado
Foi um funeral com uam grande multidão
sepultado estás em Pedrógão
Mas sempre presente no nosso coração
oh morte cruel e ingrata
contra ti tenho mil qiueixas
quem hasde levar não levas
quem hasde deixar não deixas

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