Estou confusa, eu sei, já é um hábito. Não me perguntem porquê, mas hoje estou assim, há algo que faz com que não esteja bem comigo mesmo, não sei a razão, sei até que se calhar, daqui a pouco já me vou rir, já me vou sentir a pessoa mais alegre do mundo, mas agora não e sabem, essa minha instabilidade assusta-me, porque eu vou dum extremo ao outro um pouco assim.
Há por vezes um certa e inexplicável nostalgia que me consome, procuro dentro de mim mas tenho dificuldade em encontrar as razões para tão desconfortável sentimento, é como pintar um quadro inacabado, ter os pés enterrados na areia sem os conseguir tirar ou ver uma luz ao fundo dum tunel e não conseguir alcança-la.
Malvada solidão vi-te embora
nao tens rumo nem hora
tu és malvada e nada mereces
quando vens só desesperas e entristeces
desaparece e vai para o inferno
não venhas no verão e muito menos no inverno
tu é s a desgraça da humanidade
Onde tu Aterras naõ há paz nem liberdade
eu te arre nego não me venhas perturbar
espero bem que estejas para sempre de partida
vai-te embora de vez e deixa-me gozar a minha vida
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